ORAÇÃO




O DEVER E A MANEIRA DE ORAR

A Oração é o veículo que nos leva a Deus, a uma comunhão perfeita e a uma vida pura.

1. O que é oração.
a) Um meio de nos aproximarmos de Deus. - Sal. 73:28; Heb. 10:22.
b) Confissão de pecados. - Rom. 9:20.
c) Humildade. - II Cor. 7:14.
d) Ação de graças a Deus. - Dan. 6:16.
e) Vigilância. - Mat. 26:41.
f) Louvor a Deus. - Sal. 22:22.
2. Por que orar.
a) Porque somos fracos e necessitados. - Sal. 70:5.
b) Para uma comunhão íntima com Deus. - Mat. 6:6.
3. Quando orar.
a) Ao deitar e ao levantar.
b) Nas horas das refeições. - Mar. 6:41.
c) Nas dificuldades e perigos. - Mat. 14:30; 8:25.
d) Depois de fazer a vontade de Deus. - I Jo. 3:22.
e) Depois de receber uma bênção. - Filip. 4:6.
f) Em todo tempo e lugar.
4 . Como orar.
a) Com confiança em Deus. - Sal. 56:9; 86:7.
b) Com fé. - Heb. 10:22; Mar. 11:24; Tia. 1:6.
c) Com persistência. - Luc. 11:5-10.
d) Com inteligência, quando se percebe resposta negativa ou ind.reta (quem pede paciência e recebe tribulação deve saber que Deus atendeu ao seu pedido. - Rom. 5:3).
e) Confiando unicamente nos méritos de Cristo, e em Seu nome. - Jo. 14:13, etc.
f) Em espírito e em verdade. - Jo. 4:24.

COMO ORAR

1. Sem hipocrisia. - Mat. 6:5-8.
2. Com fé. - Tia. 1:6-7.
3. Com perseverança. - I Tes. 5:17.
4. Com submissão à vontade de Deus. - Mat. 26:39-42.
5. Com consciência sincera e pura. - I Tim. 2:8.
6. Com humildade e espírito perdoador. - Mar. 11:25-26.
7. Com fervor. - Nee. 4:9; Sal. 55:17.
8. Com confiança na mediação de Cristo. - Jo. 14:13-14; Heb. 10:21-22.

A ORAÇÃO

1. O que significa.
a) Reconhecimento de nossa insuficiência.
b) Confiança na proteção divina.
c) Humildade, que conta com a resposta de amor.
2. O que a oração não faz.
a) Não persuade a Deus fazer o que Ele não quer.
b) Não capacita ao homem viver sem trabalhar.
c) Não evita a ninguém de ceifar o que semeou.
d) Não comunica nenhum poder mágico.
3. O que a oração faz.
a) Estabelece a relação entre a necessidade humana e a onipotência divina.
b) Agrada o Pai, que deseja a confiança dos filhos.
c) Revela a fé, que, não achando recurso em si, espera a proteção do Alto.
d) Salva o homem do desespero, tornando-o "mais que vencedor" sobre as provações da vida. O vencedor é aquele que não é esmagado pela provação; o mais que vencedor é aquele que dá graças por ela.
e) Permite o poder divino agir em circunstâncias humanas.

O ALCANCE DA ORAÇÃO

1. A oração dá livre curso à palavra do Senhor. - II Tes. 3:1; Col. 4:3.
2. A oração faz-nos dignos da vocação de Deus. - II Tes. 1:11.
3. A oração enche-nos do conhecimento de Deus. - Col. 1:9.
4. A oração aumenta-nos o amor. - Filip. 1:9; Jud. 20-21.
5. A oração proporciona-nos a paz. - Jer. 29:7; Sal. 122:6.
6. A oração angaria-nos o perdão dos pecados. - Tia. 5:15; II Crôn. 7:14.
7. A oração dispensa-nos a cura das enfermidades. - Tia. 5:14-16; II Crôn. 30:18-20.
8. A oração guarda-nos vitoriosos na tentação. - Mat. 26:41; Luc. 22 :46.
9. A oração livra-nos das aflições. - Tia. 5:3; Sal. 54:2,7; 86:6-7.
10. A oração faz com que a terra produza frutos. - Tia. 5:18.
11. A oração aviva a obra do Senhor. - Hab. 3:1-2.
12. A oração prodigaliza-nos tudo. - Mat. 21:22; Fil. 4:6.

INSTRUÇÕES SOBRE A ORAÇÃO
Mat. 7:7

O dever de orar. É mandamento de Jesus. Todos os servos de Deus do Antigo e do Novo Testamento oravam muito.
1. O lugar da oração - "Em todo lugar". - I Tim. 2:8.
2. O tempo para oração - "Sempre". - Luc. 18:1; Efés. I Tes. 5:17.
3. O assunto da oração - "Tudo". - Fil. 4:6.
4. Respostas à oração - "Todas as coisas" - Mat. 21:22.
5 . Condições para a oração :
a) Em nome de Cristo. - Jo. 14:13-14.
b) No Espírito Santo. - Jud. 20.
c) Com fé. - Tia, 1:6.
6. A extensão da oração:
a) "Por todos os santos". - Ef. 6:18.
b) "Por todos os homens". - Tim. 2:1; Mat. 6:18.
c) "Por todas as coisas". - Mat. 21:12; Fil. 4:6.

A FILOSOFIA DA ORAÇÃO - Heb. 11:6.

I – A natureza da oração.
1. Não é uma mera atitude formal.
2. Não é meditação religiosa.
3. Não é vãs repetições.
4. É uma comunhão consciente da alma com Deus.

II – Suas limitações.
1. As leis naturais.
2. Os meios apontados.
3. As promessas de Deus.
4. O espírito de santidade.

III – Sua condição – Fé:
1. Na personalidade de Deus.
2. Na liberalidade de Deus.
3. Na fidelidade de Deus.

ORAÇÃO

I – A quem devemos orar?
1. A Jesus. - S. João 15:16.
a) Ele é o único intercessor. - Heb. 7:25; 4-16.
2. A nenhum suposto santo ou morto devemos orar, pois há um só intermediário. - I Tim. 2:5; Jo. 14:6.
a) Ouvir-nos-á um santo? Atos 10:25,26; Apoc. 19:10; Heb. 11:32-40.
3. Ao nome de Jesus todos os joelhos devem dobrar-se. - Filip. 2:9,10.

II – Por quem devemos orar?
1. Pelos mortos? - Ecl. 9:5,6; Jó 14:21.
2. Pelos vivos? Sim!
a) Por nós. - Sal. 51:1-40,17.
b) Pelos doentes. - Tia. 5:14.
c) Pelos inimigos. - Mat. 5 :44.
d) Pelo pão nosso. - Mat. 6:11.
e) Pela vinda do reino. - Mat. 6:10.

III – Como, quando e onde orar?
1. De coração e não ladainhas. - Mat. 6:5,7.
2. Quando sentimos necessidade, nas lutas e sofrimentos. - Tia. 5:13; Sal. 72:12; 50:15.
3. No quarto, em qualquer lugar. - Mat. 6:6.
A condição para sermos ouvidos: Sal. 66:18; Prov. 28:9.





TRÊS PASSOS NA ORAÇÃO
Sal. 5:1-7

I – O pedido da oração - V. l.
1. Ele ouve cada palavra que falamos em conversação diária.
a) Quantas vezes O ofendemos!
2. Ele conhece nossos pensamentos.
a) Tal fato deve nos humilhar.
3. Ele ouve nossas orações públicas ou secretas.

II – A determinação da oração como preservação própria - V. 2-3.
1. Aconteça o que acontecer, "a Ti orarei".
2. Pela oração ganhamos força para evitar e vencer o mal e a tentação.
3. É bom e necessário começarmos o dia com oração.

III – A atitude na oração - V. 7.
1. Não nos aproximemos de Deus no terreno da nossa bondade, mas da misericórdia de Deus.
2. Devemos nos aproximar do trono da graça com reverência e temor.

VELAI – ORAI – TRABALHAI
Marcos 13:13-37

I – Velai – Por que devemos velar? - I Ped. 4:7.
1. Porque Jesus prometeu vir pela segunda vez nesta geração (V. 30), devemos nos preparar (V. 27).
2. Porque ninguém sabe o dia nem a hora de sua vinda. - Vs. 33,34.
3. Devemos velar para conhecer os sinais dos tempos e o cumprimento das muitas profecias.
4. Velemos para que, quando Ele vier, não nos ache dormindo. Vs. 35,36; I Tess. 5:6-8.
5. Devemos velar para que nossos corações não se carreguem de cuidados desta vida. - Luc. 21:34.
6. Oremos para não entrarmos em tentações. - Mar. 14:34, 38.
7. Porque o diabo como um leão rugindo, anda em derredor buscando a quem possa devorar. - I Ped. 5:8. 8. Devemos velar para ver as oportunidades de testificar de Cristo.
9. Devemos velar pelas almas perdidas. - Heb. 13:7.
a) Somos, pois, atalaias por Jesus. - Ez. 33:7.
b) "Bem.-aventurados o que vela". - Apoc. 16:15.

II – Orai – Por que devemos orar? - Luc. 21:36.
1. Jesus nos manda orar pelas mesmas razões por que nos manda velar.
2. Por poder.
3. Pelo Espírito Santo e a chuva serôdia. - Zac. 10:1.
4. Para a terminação da obra.
5. Por obreiros na s.erra. - Mat. 9:37,39; João 4:35.

III – Trabalhai – Por que devemos trabalhar?
1. Devemos trabalhar porque Jesus deu a cada um sua obra. - Mar. 13:34.
2. Jesus nos comissionou a fazer uma obra especial. - Mat. 28:18; 21:28; João 20:21.
3. Porque devemos trabalhar hoje com toda força e energia. - Jo. 9:4; Gál. 6:9,10.





A CHAMADA À ORAÇÃO - I
Luc. 18:1-14; Mat. 9:38

I – A Palavra de Deus é uma Chamada à Oração.
1. Pedi e dar-se-vos-á. - Mat. 7:7.
2. Orai para que não entreis em tentação. - Luc. 22:40.
3. Orai sempre e nunca desfaleçais. - Luc. 18:1.
4. Rogai ao Senhor da seara. - Mar. 9:38.
5. Orai sem cessar. - I Tess. 5:17.
6. Está alguém aflito? Ore. - Tia. 5:13.

II – Exemplo do Filho é uma Chamada à Oração.
Sua vida foi de constante oração.
1. No batismo.
2. Antes da escolha dos setenta discípulos.
3. Em todas as fases de Sua vida até o Getsêmani e finalmente na cruz.
4. Hoje ainda intercede por nós. - Rom. 8:34; Heb. 7:25.
5. Se Cristo, sendo divino, viveu uma vida de constante oração, o que devemos nós fazer?

III – Cada Necessidade é uma Chamada à Oração.
Salmo 72:12.
1. No Oriente, para se chegar a um rei, é necessário levar presentes caros; mas o nosso Deus é um Deus de graça. - Sal. 103:13.
2. Ele nos livrará quando não tivermos quem nos ajude. - Sal. 72:12 ú.p.
a) Temos chegado a um tal estado de vida?
3. Ele livrará "quando clamar".
4. A necessidade é o sinal para "clamar".
a) Na estrada de ferro, em lugar de perigo, vê-se a advertência - "Apite"!
b) Na estrada da vida o sinal divino é "CLAMA"!
c) Clamando, seremos socorridos. - Sal. 50:15; 34:6.

A CHAMADA À ORAÇÃO – II

I – Toda a Ansiedade é uma Chamada à Oração.
O Senhor nos adverte sobre a ansiedade. - Fil. 4:6.
1. A ansiedade impede a nossa fé em Deus.
a) A fé consiste em olhar para Jesus, e a ansiedade desvia os nossos olhos de Jesus para circunstâncias da vida.
b) O princípio da ansiedade é o fim da fé.
2. A ansiedade impede o poder de Deus.
a) A fé é o canal por onde o Senhor derrama o Seu poder sobre nós, e, uma vez desaparecendo a fé, o canal fica destruído.
b) Em Nazaré, a falta de fé impediu o poder maravilhoso de Jesus. - Mar. 6:4-6.
c) Devemos lançar a ansiedade sobre o Senhor.
3. A ansiedade se opõe à paz de Deus. - Isa. 26:3.
a) A ansiedade faz barreira à paz de Deus.
b) A paz é a pomba; a ansiedade é o abutre.
c) Toda a ansiedade é um sinal de Deus para que oremos; é como a luz vermelha para o maquinista.

II – Toda Tentação é uma Chamada à Oração - Mat. 26:41.
1. Um trio terrível de inimigos levanta-se a cada passo contra o crente:
a) O mundo – o inimigo em redor de nós.
b) O diabo – o inimigo ao nosso lado - Ex. : Davi e Jó.
c) A carne – o inimigo dentro de nós. O menor e o pior inimigo - Confiança própria.
(1) Não é certo o dito: "Deus ajuda aos que se ajudam", isso implica em dependência própria.
(2) Devemos seguir o exemplo do coelho. - Prov. 30:26.
(3) Cristo é a nossa Rocha; refugiemo-nos nEle em oração confiança e proteção!

A CERTEZA DA ORAÇÃO 
Mat. 7:7, 8, 11; 6:8

Ao ouvirmos a chamada de Deus e entrarmos na câmara de oração, a primeira grande verdade com que Ele nos recebe é a da CERTEZA da oração, como se deduz destas palavras:

I – "Aquele que pede, recebe".
Antes de tudo, é bom observar que Cristo não afirma que aquele que pede recebe justamente o que pede.
1. A nossa experiência concorda com essa asserção.
2. A Palavra somente diz: "Aquele que pede, recebe".
a) Exemplo do filho que pede ao pai uma navalha.

II – Aquele que pede, recebe - Alguma coisa.
1. Eis a certeza! A oração não deixa de ser atendida.
Deus a ninguém despede com as mãos vazias.
2. Esse é o caso com os nossos filhos.
3. Deve ser isso para nós uma animação, ainda que não saibamos orar.

III – Aquele que pede, recebe – Boas coisas.
1. Deus tem um tesouro de bens. - Mat. 7:11.
2. É como se fôssemos ao negociante e pedíssemos algo e no-lo negasse, mas enchesse nossas mãos de seda, ouro, pérolas – boas coisas.
3. Eis algumas "boas coisas" que Deus nos quer dar por intermédio da oração:
a) Luz. - Jer. 33:3. O aposento da oração é lugar de revelação.
(1) Aí o Espírito Santo ilumina algumas passagens das Escrituras.
(2) É como ao entrarmos num quarto escuro e apertar o botão elétrico: logo temos luz; assim nas perplexidades e dúvidas, pela oração vem luz que salva e guia.
(3) A mente de Pedro estava cheia de trevas de preconceitos, mas na oração achou luz. - Atos 10:9-15.
(4) Enquanto Paulo orava, os olhos foram-lhe abertos à luz. - Atos 9:11, 17-18.
(5) O mesmo foi com Cornélio. - Atos 10:29-32.
b) Na oração Deus dá Submissão - II Cor. 12:8,9.
(1) Não raro pedirmos a Deus alguma coisa em desacordo com Sua vontade, porém no meio da oração somos levados à submissão, abandonando a nossa própria vontade e submetendo-nos à de Deus.
(2) Exemplo de Paulo sobre "o espinho na carne".
(3) O caso de Getsêmani - "Tua vontade" e "Minha vontade". A vitória de Jesus nessa oração foi que no princípio havia petição e no fim submissão.
(4) Não pode haver bênção mais preciosa e sublime na vida que a de uma vontade absolutamente submissa a Deus!
c) Outra das "boas coisas" que Deus nos concede na oração é Paz. - Fil. 4:6,7.
(1) A ansiosa solicitude em que vivemos por causa dos fardos da vida provém de querermos nós próprios carregá-los, mas se levarmos esses fardos a Deus em oração, e os depositarmos aos Seus pés, Ele nos dará paz. – Mat. 11:28-30.
(2) O aposento da oração é o lugar onde nasce a paz. - Ex.: Jacó.
(3) Como a criança que por qualquer coisa corre à mãe, assim nós, se quisermos ter a paz de Deus constantemente, devemos procurá-Lo em oração em todas as coisas.
(4) A promessa é: "a paz de Deus guardará os vossos corações".
Que beleza! O exército acampa-se aqui e acolá, mas uma guarnição fixa-se numa fortaleza e aí fica para sempre.
Assim acontece com a PAZ!

A CERTEZA DA ORAÇÃO (continuação)
Mat. 7:7,8, 11;6:8

d) Também na oração Deus dá o Espírito Santo. – Luc. 11:13.
(1) Isso não quer dizer que no batismo não tenhamos recebido o Espírito Santo.
(2) Uma coisa é termos o Espírito Santo em nós; mas estarmos todos os dias e horas no Espírito Santo, é outra. A oração faz o contato diário do Espírito Santo em nossas vidas. - Gál. 5:16,22,25.
(3) Uma vez que estamos no Espírito Santo, não falaremos palavras duras e mordazes. Não faremos censuras senão com amor. Não faremos mal.
(4) No Espírito Santo faremos obras do Espírito, transbordaremos em amor, compaixão, alegria e paz.
(5) Esta é a maior bênção – O Espírito Santo em nós.

IV – Aquele que pede, recebe – justamente o que necessita.
- Mat. 6:8.
1. Deus nos dá o que necessitamos, e não importa se recebemos o que pedimos ou não. - Fil. 4:19.
2. A oração é o clamor da alma a Deus em razão de alguma grande necessidade.
3. Graças demos a Deus que, embora nos equivoquemos em Lhe fazermos pedidos, Ele nunca Se engana nas dádivas que nos faz.


V – Eis a certeza.
1. Aquele que pede, recebe – alguma coisa.
2. Aquele que pede, recebe – boas coisas.
3. Aquele que pede, recebe – justamente o que necessita.
4. Aquele que pede, conforme a vontade de Deus, recebe justamente o que pede.

ORAÇÃO E CURA - Tiago 5:7-19,15

Devemos considerar este fato sob quatro pontos de vista.
I – Pode Deus curar?
1. Sim, Ele é onipotente, Senhor da alma e do corpo.

II – Curou Deus alguma vez?
1. Sim, no passado, no presente e no futuro.

III – É sempre a vontade de Deus curar?
1. Alguns dizem que sim, e argumentam:
a) Que a cura é parte da expiação. Nem sempre.
(1) A expiação será futura e não presente. - Isa. 33:24.
2. Outros dizem que Jesus Se fez maldição por nós e que por isso estamos livres da lei do sofrimento.
a) Não será agora; a lei da maldição só desaparecerá na vinda de Jesus. - Rom. 8:19-23.
3. Outros dizem: a enfermidade é de Satanás e por isso tem de desaparecer.
a) Há muitas coisas próprias de Satanás e que Deus permite: a morte, a tribulação, as enfermidades, etc.
b) Ele permitiu a Satanás atacar a Jó, Paulo, etc.
4. Nem sempre é a vontade de Deus curar.
a) Às vezes Ele deixa o crente no leito sofrendo para o purificar e o educar.
(1) A obreira que esteve 16 anos no leito e numa noite viu que estava em rebelião com Deus – tinha amargura no coração. Confessou e sarou.
5. A enfermidade na esfera da oração. - Tia. 5:15.
a) O mero fato de orar a Deus por cura, não traz cura; deve haver certa espécie de oração – a oração da fé. O que é?
(1) Não é uma fé forçada: "Estou pedindo cura, só tenho de a esperar" – isso é confiança própria.
(2) A oração da fé é segundo "a Sua vontade".
A oração da fé, pois, é a certeza que Deus dá por intuição do Espírito Santo.
(3) A ausência da certeza é, pois, prova de não ser a vontade de Deus a cura da enfermidade pela qual oramos.

IV – Serve-se Deus de meios para curar?
Há duas classes de crentes em equívoco:
1. Os que só esperam em Deus e recusam os meios.
a) Há três formas de curas:
(1) A sobrenatural – intervenção divina direta.
(2) A natural – sono, repouso, sol, banhos etc.
(3) A que emprega remédios, cirurgia etc.
b) Esta classe é extremista. Deus é que deve decidir se devemos usar tais meios, e não nós.
2. Os que dependem inteiramente dos meios e se esquecem de Deus. Isso é um grande erro!
a) Devemos recorrer a Deus por causa da obediência: "Se está alguém aflito, ore". - Êx. 15:26 (Trad. Alemã).
b) Por causa do ensino – O corpo é o templo de Deus.
Muitos crentes empregam mal os cuidados do seu corpo.
- I Cor. 11:30. Drogas fortes etc.


A EFICÁCIA DA ORAÇÃO NA OBRA DE DEUS
Luc. 11:1

I – O exemplo deixado por Jesus.
1. Iniciou Seu ministério com oração. - Luc. 3:21,22.
2. Continuou Seu ministério com oração. - Mar. 1:35, 34-39; Luc. 5:15,16; Jo. 11:41, 42.
3. Concluiu Sua obra orando. - Mat. 26 :37-39.

II – O exemplo seguido pela Igreja Apostólica.
1. Nos seus primórdios. - Atos 1:14.
2. Na escolha de um obreiro. - Atos 1:24.
3. Constantemente. - Atos 2:42.
4. Na escolha dos diáconos. - Atos 6:6.
5. Na execução dos trabalhos difíceis. - Atos 9 :40.
6. Na ocasião da perseguição. - Atos 12:5,12.

III – Exemplos hodiernos.
1. Wesley tinha sua sala de oração.
2. Lutero e Moody oravam muito.
3. O Capitão Bates e o Pastor White foram homens de ação e oração.
4. J. Müler construiu orfanatos e os manteve por meio de suas orações.
Compreendamos a eficácia da oração!
Tiago 5:16

ORAR SEM CESSAR
I Tes. 5:12-23, 17

I – A oração, uma necessidade universal.
1. De toda a carne. - Sal. 65:2.
a) Do homem. A oração é o alento da alma.
b) Dos pássaros. Seus cânticos.
c) Das flores. A rosa abre corola de madrugada.

II – O cristão necessita orar.
1. Conhecendo a Deus, é seu primeiro dever. - Gên. 4:26.
2. É ordem divina. - I Cor. 16:11; Mat. 26:41; Jo. 16:24.
3. É o único meio pelo qual Deus Se chega ao cristão. - Tiago 4:9 pp. - Ex.: Enoque (Gên. 5:21-24).
a) Em lugar de andarmos falando dos irmãos e das suas fraquezas, vamos procurar a Deus e andar com Ele. - Fil. 3:14.

III – O exemplo de Jesus.
1. Era uma necessidade. - Luc. 11:1; Mar. 1:35.
a) Se Jesus reconhecia a necessidade da oração, o que devemos nós fazer?
b) Quantas vezes o sono nos vence e nem oramos?
2. Orar quando bem sucedido. - Luc. 5:15,16.
a) Quando bem sucedidos e na prosperidade, temos procurado a Deus?
b) Quando orgulhosos com nossa popularidade, devemos buscar a Deus, senão há perigo.
3. Orar quando aflito. - Mat. 26:36-39.
a) Na vida de cada cristão há Getsêmanis indescritíveis.
b) Em lugar de nos queixarmos e murmurarmos, devemos buscar a Deus.
4. Orar para certos deveres da vida. - Luc. 6:12.
a) Passando em revista os passos mais importantes de nossa vida, quantos de nós podemos contemplá-los sem horror por ver que os demos sem a devida consagração e oração?
b) Temos nós orado pela conversão das almas?
Irmãos, oremos sem cessar!

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO, DO SENHOR - I
Mat. 6:1-15; Vs. 9-13

É a oração modelo e sublime. É a essência. Devido à sua sublimidade e santidade não é contada nos Atos, nem nos escritos eclesiásticos dos três primeiros séculos.
São sete orações em uma, e sob dois aspectos diversos: em relação a Deus e ao homem.

I – O Prefácio.
1. "Pai nosso que estás no céu".
a) No sentido geral, Deus é pai de toda a humanidade. - Atos 17:28; Mal. 2:10.
b) No sentido restrito, Deus é pai, em especial, dos cristãos. - Efés. 1:5; Gál. 4:6. Que bênção!
c) Sendo Ele nosso pai, compadecer-Se-á e cuidará de nós. - Sal. 103:13; 37:25; Mal. 3:17.
d) Quando nos arrependemos de nossos pecados, devemos olhar a Deus como um pai de amor, como o fez o filho pródigo. - Luc. 15:18: Jer. 3:19.
e) Seu trono "está no Céu" e em toda parte. - Sal. 103:19.
(1) Sendo Seu trono de inacessível luz, não podemos, por nós mesmos, lá chegar, mas sim por Jesus.
Heb. 8:1; Jo. 16:23.

II – As petições em relação a Deus.
1. "Santificado seja Teu nome".
a) O nome de Deus, nas Escrituras, não significa apenas a palavra que nossos lábios pronunciam.
(1) Ex. : Os escribas, ao escrevê-lo, usavam pena de ouro.
b) Devemos desejar que o nome de Deus seja santificado entre os pagãos, incrédulos etc. - Sal. 46:10.
(1) Mas, para isso, devemos santificá-lo em nossa vida, atos e palavras.
2. "Venha o Teu reino".
a) A petição aqui é quanto ao reino espiritual e literal, que pedira o bom ladrão e o anelava o apóstolo amado. - Apoc. 11:15; 22:20.
b) Esse reino está às portas.
c) Temos feito algo para apressar esse reino?
d) Será para nós bênção ou maldição?
e) Estamos preparados para esse reino?
3. "Seja feita a Tua vontade".
a) Sendo Deus e Rei, requer de nós obediência. Teremos a Deus como um Rei titular?
b) O súdito leal estará sempre pronto a dizer como Eli. I Sam. 3:18.
c) Os lugares – céu e terra.
(1) A terra – o lugar de nossa provação. Será que nos submetemos à vontade de Deus nas aflições mínimas - no lar e na vida em geral?
(2) Estaremos em condições de dizer como Jó? – Jó 1:21; 2:9,10; Rom. 8:28.
d) O céu.
(1) Quem faz a vontade de Deus no céu? - Sal, 103:20.
(2) Sempre louvam ao Senhor. - Apoc. 4:8.
(3) Devemos assim glorificar a Deus. - I Cor. 6:20.

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO, DO SENHOR - II
Mat. 6:1-15; Vs. 9-13

I – A petição em relação ao homem.
1. "O pão nosso de cada dia".
a) O pão é o alimento que reúne em si todos os elementos necessários para o sustento do corpo, seu crescimento e saúde.
b) Devemos pedir só o necessário. Nada de luxo.
(1) Ex. : - a oração de Agar. - Prov. 30:8.
(2) Como Deus fez com o povo de Israel, dando-lhe "cada dia o maná", assim fará conosco. - Sal. 37:25.
(3) Não devemos nos inquietar pelo dia de amanhã. Mat. 6:34; 1 Tim. 6:8.
c) Pedimos o pão "nosso" - Isso implica a caridade e compaixão com os pobres.
2. "Perdoa as nossas dívidas".
a) Nossos pecados são como débitos diante de Deus.
b) Sendo devedores, não podemos ter verdadeira alegria. Sal. 32:1.
c) O que não está perdoado anda sem esperança para o futuro. - Heb. 10:27.
3. "Como nós perdoamos aos nossos devedores".
a) O perdão divino será proporcional. - Vs. 14,15.
b) Quem não está pronto a perdoar, não pode oferecer a Deus culto aceitável, nem tão pouco esperar perdão. - I Jo. 3:14; 4:20; Mat. 18:21.
c) A malícia e a vingança não é de um coração verdadeiramente crente.
4. "Não nos deixes cair em tentação".
a) Quanto ao passado, pedimos perdão de nossos pecados; quanto ao futuro, pedimos a graça divina para nos livrar de pecar.
b) O diabo anda bramando em redor de nós. - II Ped. 5:9.
c) Deus a ninguém tenta, mas permite a tentação como um meio de prova e disciplina. - Tia. 1:13,2,3. Ex.: o caso de Jó.
5. "Mas livra-nos do mal".
a) Deve ser um anelo fervoroso da alma sincera e crente.
- Rom. 8:23.
b) Livra-nos de tudo que possa injuriar a verdade. e o reino celeste.
c) Livra-nos para em tudo sermos vencedores. - Rom. 8:37.
d) O Senhor tem prometido nos livrar do mal. - Prov. 8:17; Isa. 43:1,2 ; Sal. 29:11.

COMO DEUS NOS OUVE
João 9:15,16

Muitas vezes falhamos usando passagens sem consultar o contexto, quem disse, etc. V. 31. A asserção do cego é verdadeira ou não, segundo o modo de encará-la.

I – Não é verdadeira em alguns sentidos.
Não podemos dizer de maneira absoluta que Deus não ouve os pecadores, pois:
1. Ele tem ouvido homens que pecaram, senão Ele não teria ouvido a nenhum, pois todos pecaram. - I Reis 8:46..
2. Deus tem ouvido e respondido orações de homens degenerados.
a) Para mostrar que Ele é o verdadeiro Deus. - Sal. 106:44.
b) Para mostrar Sua grande compaixão até para com os animais. - Sal. 147:9.
c) Para levar os homens ao arrependimento. - I Reis 21:27.
d) Para deixá-los sem escusa. - Êx. 10:16,17.
e) Para puni-los. - Núm. 11:33; 1 Sam. 12:17.
3. Deus ouve com satisfação a pecadores quando clamam por misericórdia.
a) Exs.: - o publicano, o bom ladrão, Davi, Madalena.

II – É verdade em outros sentidos.
O Senhor não ouve a pecadores como ouve a Seu próprio povo.
1. Ele não ouve orações de picadores, a não ser pela mediação de Cristo. - I Tim. 2:5; Jo. 15:16.
a) A nossa justiça é imunda. - Isa. 64:6.
b) Jesus é a nossa justiça. - Isa. 53:11.
2. Não ouvirá ao que não perdoa. - Mar. 11:25-26.
3. Não ouvirá quando um pecado é acariciado no coração e vida. - Sal. 66:18.
a) Ex.: - a falta d'água na cidade; sujeira no cano.
b) Às vezes não sabemos o motivo do fracasso em nossa vida espiritual – pecado escondido.
c) Livra-nos para em tudo sermos vencedores. - Rom. 8:37.
d) O Senhor tem prometido nos livrar do mal. - Prov. 8:17; Isa. 43:1,2; Sal. 29:11.

A ORAÇÃO DE CRISTO JESUS POR UM DISCÍPULO
Luc. 22:32

A mulher que disse que ninguém havia orado por ela.
A experiência do Getsêmani: Pedro dormia e Jesus em grande agonia orava por ele.
Havia um combate entre Cristo e Satanás por causa de Pedro, mas Cristo por Sua oração ganhou a vitória. Nas horas de crises e tentações, acharemos forças na oração e nas orações feitas em nosso favor.

I – Nossas próprias orações.
1. É bom recordá-las para fortificar a nossa fé.
a) A lenda do espírito que tinha sido banido do céu e que para entrar, devia trazer a dádiva mais preciosa ao céu; a lágrima do militar moribundo, o beijo da noiva sobre seu noivo ao morrer e a menina orando junto a uma fonte nas ruínas de Balbeque e o pecador que parou para apanhar água, o qual, vendo a menina orando, lembrou-se da sua meninice, ficou transformado, deixando cair uma lágrima pela face.
2. Foi a oração da juventude que trouxe Jacó ao arrependimento e contrição.
a) A experiência sua quando estava fugindo da casa paterna.
O sonho que teve, a oração que fez.
b) Sua experiência ao voltar no vão de Joboque.
3. É bom recordar nossas orações passadas para reforçar nossa confiança em Deus e nos animar para as lutas vindouras.

II – As orações dos outros.
1. Um nobre ato que podemos praticar é orar pelos outros.
a) No céu há um altar de ouro onde são reunidas as orações feitas. - Apoc. 8:3,4.
2. Devemos orar uns pelos outros. Paulo reconheceu essa grande necessidade.
3. As mães têm sido um exemplo do poder da oração em favor de seus filhos.

III – A oração de Cristo.
1. Não há nada na história do Evangelho que nos una tão intimamente com Cristo, em nossas franquezas, perigos e necessidades, como este grande fato de que Cristo orou por Pedro, e continua a orar por você e por mim. - Heb. 7:25.
a) Jesus ora por nós nas nossas fraquezas, tristezas, doenças, tentações, perigos e morte.
b) Nessas ocasiões Ele torna-Se o nosso Amigo e Irmão mais velho. - Prov. 17:17.
2. As orações de Cristo e Sua morte mostram o valor da alma humana.
a) Quão triste o contraste: Cristo sobre a cruz, Cristo no Getsêmani, Cristo no céu orando e intercedendo pelos homens e estes procurando por todos os meios o orgulho, a incredulidade, o mundanismo e o pecado, destruindo as suas almas!
3. Podemos cessar de orar. Ainda a nossa própria mãe poderá cessar de orar, mas Jesus ora por você e por mim!
a) Cheguemos com confiança a Jesus. - Heb. 4:14-18

A RESPOSTA DE DEUS A SEU POVO
Atos 12:1-12,5,7

Intervenção maravilhosa. Pedro liberto da prisão como resultado da oração.

I – Experiências - Mat. 7:7.
1. A oração de Elias. - Tia. 5:17-18.
2. A oração de Moisés. - Êx. 32:32.
3. A experiência da rainha Ester.

II – Como nos aproximar de Deus? - Heb. 13:3.
1. Crendo. - Mar. 11:24.
2. Suplicando com fé. - Tia. 1:6-7.
3. De acordo com Sua vontade. - I Jo. 5:14-15.
4. Podemos confiar em Deus. - Sal. 62:8; Isa. 26:4.
Oremos para que as portas se abram. - I Cor, 16:7-9.

ORAÇÃO PÚBLICA E ORAÇÃO SECRETA

Em quaisquer circunstâncias, a oração deve ser: espontânea; reverente; singela; fervorosa.

1. Oração pública.
a) Com dois ou três. - Mat. 18:19.
b) Com os discípulos. - Atos 1:14.
c) Com grandes multidões. - Luc. 1:10.
d) Com a comunidade. - Atos 4:24-31.
e) Com muitos irmãos. - Atos 12:12.
f) Com famílias inteiras. - Atos 21:5.

2. Oração secreta.
(Nos problemas particulares e íntimos).
a) Cristo. - Mat. 6:6.
b) Moisés. - Deut. 9 :25.
c) Samuel. - I Sam. 15:11.
d) Elias. - I Reis 17 :19-22.
e) Daniel. - Dan. 6:10.
f) Pedro. - Atos 10:9.
g) Cornélio. - Atos 10 :30.

OREMOS POR NOSSOS FILHOS

1. Abraão orou por Ismael. - Gên. 17:18.
2. Davi pela vida de seu filho. - II Sam. 12:16.
3. Jó por seus filhos. - Jó 1:5.
4. O pai pelo filho possesso. - Mat. 17:15.
5. A mãe siro-fenícia. - Mar. 7:26.

A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA

A intercessão e seus privilégios.
– Cristo, o divino intercessor –.

Devemos interceder:
1. Uns pelos outros. - Tia. 5:16.
2. Pela cidade em que habitamos. - Jer. 29:7.
3. Pelos nossos inimigos. - Luc. 6:28; 1 Tim. 2:1.
4. Pelos novos convertidos. - II Tes. 3:9-12.
5. Pelas autoridades civis. - I Tim. 2:2-8.
6. Pelos nossos filhos. - I Sam. 1:27.
7. Pelos nossos irmãos que pecaram. - I Jo. 5:16.
8. Pelos doentes. - Tia. 5:14-16.
9. Por todos os santos (crentes). - Ef. 6:18.
10. Pela volta do Senhor Jesus Cristo. - Apoc. 22:20.

A ORAÇÃO

1. Motivos de orações não atendidas:
a) Desobediência. - Deut. 1:45.
b) Iniqüidade. - Sal. 66:18.
c) Indiferentismo. - Prov. 1:24-30.
d) Prática do mal. - Isa. 1:15-17.
e) Incredulidade. - Tia. 1:6-7.
f) Mundanismo. - Tia. 4:3.
2. Condições para a oração bem sucedida:
a) Contrição. - II Crôn. 7:14.
b) Sinceridade. - Jer. 29:13.
c) Fé. - Mar. 11:24.
d) Justiça. - Tia. 5:16.
e) Obediência. - I Jo. 3:22.
f) Permanência em Cristo. - Jo. 15:7.

POSIÇÕES NA ORAÇÃO

1. Em pé. - I Sam. 1:26; Mar. 11:25.
2. De joelhos. - Dan. 6:10; Luc. 22:41.
3. Curvando a cabeça e inclinando-se à terra. - Êx. 12:27; 34:8.
4. Prostrado. - Núm.16:22; Mat. 26:39.
5. De mãos estendidas. - Êx. 9:5.
6. De mãos erguidas. - Sal. 28:2; I Tim. 2:8.

O PAI NOSSO
Mat. 6:5-15

Que é oração? Para uns, constitui súplica. Para outros, meio de justificação perante Deus ou meio de "lembrar" a Deus Suas obrigações, etc. Entretanto, o valor da oração está no fato de estreitar mais o homem com Deus.

I – O Pai Nosso – É tido por muitos como oração para ser repetida ou rezada. Por outros é tida simplesmente como um modelo.
1. É perfeita: trata em primeiro lugar dos interesses de Deus: o nome santificado – "Teu nome".
a) A vinda do reino – "Teu reino".
b) A execução da vontade de Deus – "Tua vontade".
2. É misericordiosa: trata, em segundo lugar, do interesse do homem.
a) Alimento – "O pão nosso de cada dia".
b) Perdão – "Perdoa as nossas dívidas".
c) Direção – "Não nos deixes cair em tentação".
3. Exclui o egoísmo: em vez de "Meu pai" diz: "Nosso Pai" (ou "Pai Nosso").

II – O Significado da Oração.
1. Reconhecimento da nossa insuficiência.
2. Confiança na proteção divina.
3. Humildade, que espera segundo a vontade do Pai.
4. Inteligência para discernir as respostas de Deus. Muitas vezes pedimos paciência e recebemos tribulação (Rom. 5:3-4).

III – Resultados da Oração.
1. Estabelece relação entre as limitações humanas e a onipotência de Deus.
2. Faz-nos reconhecer a nossa dependência como filhos.
3. Fortifica-nos a fé.
Jesus orou muito; ensinou aos Seus discípulos a orar; deu-nos um modelo de oração, que é o Pai Nosso.
Qual é a nossa atitude diante destes fatos?

ASSUNTOS PARA O CULTO DE ORAÇÃO

1. Agradecemos a Deus:
a) Pelo privilégio de oração.
b) Pela fé que temos.
c) Pela Palavra de Deus ao alcance de todos.
d) Pela Igreja de Deus.
e) Pelo privilégio de servir a Deus.
f) Pelas bênçãos diárias - materiais, físicas e espirituais.
2. Confessamos tudo quanto haja e#n nós prejudicial à igreja, ao mundo e a nós mesmos:
a) Orgulho – de raça, posição, cultura, possessões, etc.
b) Egoísmo.
c) Avareza.
d) Ciúme.
e) Ódio.
f) Mundanismo.
g) Preguiça.
h) Falta de pontualidade.
3. Intercessão:
a) Pela Pátria.
b) Pelas autoridades.
c) Pelo povo.
d) Pelos ministros do Evangelho.
e) Pelos professores e alunos.
f) Pelas famílias.
g) Pelos que sofrem.
h) Pelos não convertidos.
4. Consagração:
a) A Cristo.
b) À Sua Igreja.
c) À vontade divina.
d) À tarefa que Cristo nos entregou.

A ORAÇÃO PÚBLICA
Luc. 11:1-4

A oração é parte importantíssima do culto. Deve-se a ela todo cuidado e escrúpulo. Broadus diz: "Na pregação falamos ao povo em nome de Deus; na oração pública falamos a Deus em nome do povo".

1. Preparo.
a) Piedade fervorosa. Hábito de orar em particular e no culto doméstico.
b) Familiaridade com as Escrituras, vara conhecer a linguagem bíblica da oração.
c) Estudo dos exemplos de oração.
2. Matéria.
a) A oração deve ser compreensiva e especifica.
b) Não se deve "dar instruções" ao Criador.
c) Não se deve lisonjear a si mesmo. - Luc. 18:11.
d) Não se deve lisonjear aos outros.
e) Não se deve exortar aos outros na oração.
f) É bom escolher os tópicos (assuntos definidos e não vagos).
g) Deve ser de acordo com o espírito da reunião.
3. A Disposição da Matéria.
Deve haver ordem. As orações bíblicas têm ordem.
a) Invocação; adoração; ação de graças.
b) Confissão de pecados; petição de perdão; petição de auxilio ou socorro.
c) Dedicação renovada; pedido de auxílio divino. O Espírito Santo no-lo ensina.
d) Intercessão por todos os objetivos gerais.
4. A linguagem da Oração.
a) Deve ser a mais correta possível e livre de todos os vulgarismos e gírias ou de expressões esquisitas. Evitar o pedantismo (não aparentar erudição).
b) Deve ser breve e definida. Clara. Audível.
c) Evitar a linguagem chorosa, exclamativa e lamentadora ou barulhenta.
d) Usar o estilo tênue, menos veemente que o do discurso.
Submissão e simplicidade.
e) Usar os pronomes e verbos da 1ª pessoa no plural.
f) Evitar repetições desnecessárias.

"PEDI, BUSCAI, BATEI"
Luc. 11:10

1. Pedi. Pedi a Deus. Pedi com fé. Pedi em nome de Jesus.
Pedi e recebereis, porque "qualquer que pede recebe".
2. Buscai. Buscai a Deus e o bem. Buscai de todo o coração.
Buscai e achareis, porque "quem busca, acha".
3. Batei. Batei à porta da oportunidade e do dever. Batei, e ela se abrirá de par em par diante de vós, de sorte que. possais entrar em vosso mais vasto campo de serviço, porque "a quem bate, abrir-se-lhe-á".

O PODER DA ORAÇAO
Atos 4:31

I – O Que é a Oração.
1. Poder. - Jer. 33:3; Isa. 45:11.
2. Eficaz. - I Jo. 5:14-16.
3. Pessoal. - Luc. 11:13:14; Jo. 14:13,14; 15:7.

II – Exemplos do Passado.
1. Algumas experiências: Jacó em Betel, José no cárcere, Moisés no deserto, Daniel na cova dos leões, Elias e a Sunamita, Pedro na prisão, Lutero, Cap. Bates, Bunyan, nossas próprias vidas.
2. Milagres.
3. Tem determinado o curso glorioso do cristianismo.

III – O Programa Permanente para a Igreja.
1. Sugerido por Cristo e apoiado pelos apóstolos.
2. Vence a Satanás.
3. Concede o Espírito Santo.
4. Desperta os santos.
5. Salva os pecadores.

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